domingo, 15 de fevereiro de 2009

possíveis origens da dança do ventre / possible origins of bellydance


Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance. Seu nome original na língua árabe é Raqs el Sharqi, que significa literalmente Dança do Oriente.

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial. Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dança_do_ventre, editado por Anand Aditi.

Alguns autores citam a origem desta dança entre 8.000 e 5.000 antes de Cristo. A dança do ventre acima de tudo, tinha um caráter religioso e ritualístico e embora atualmente tenha se perdido parte deste caráter, ainda permanece a essência. No antigo Egito a dança do ventre era praticada como forma de reverenciar os Deuses. Na Índia era praticada nos rituais tântricos. As árabes praticavam como entretenimento dos Sultões e em rituais de casamento e fertilidade. A África legou aos movimentos dos quadris uma enorme possibilidade de ritmos, sintonizados com a pulsação que emana da terra.

O principal fio condutor da dança do ventre continua sendo a celebração da vida, do poder da criação e do corpo feminino, da Terra, nossa grande mãe, que nos alimenta e a partir da qual todos nós somos criados. Dentre tantos, um dos principais movimentos da dança do ventre é o belíssimo movimento da serpente, que pelo desprendimento cíclico de sua pele, símbolizava morte e renascimento em algumas antigas culturas, bem como o movimento ascendente da energia Kundalini.

fonte: http://pt.shvoong.com/humanities, editado por Anand Aditi

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